BRASIL: Um dia após alcançar a triste de 400 mil mortes relacionadas à COVID-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou da coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) onde estacou que esta semana o Governo Federal receberá e distribuirá 16 milhões de vacinas. A coletiva na OMS foi focada em abordar a situação do Brasil e da região da América, ao lado das autoridades da entidade. Queiroga aproveitou o momento para ressaltar o trabalho feito em um mês à frente da pasta e disse que se comprometeu a acelerar a vacinação contra a COVID-19.
“Vamos distribuir mais de 16 milhões de doses contra COVID-19. Isso é mais do que a população de alguns países”, afirmou. Onde uma das expectativas do ministro da Saúde é vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Anteriormente, a meta era vacinar 1 milhão de pessoas. No entanto, esta previsão não vem sendo cumprida diante da falta do imunizante Coronavac.
O Ministro ainda afirmou que o Brasil tem doses suficientes, encomendadas, para imunizar toda a população até o final do ano. “Temos doses suficientes para o segundo semestre para que até o final do ano de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, garantiu.
O ministro ainda disse que trabalha para garantir mais vacinas e que um novo contrato com a Pfizer, para a compra de mais 100 milhões de doses. O Brasil já assinou um contrato com a farmacêutica para a compra de 100 milhões de unidades da vacina Comirnaty. O primeiro lote, com 1 milhão de doses, chegou nessa quinta-feira (29/4) ao país.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
– Oxford/Astrazeneca/Fiocruz: Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
– CoronaVac/Butantan: desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
– Janssen: A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
Pfizer: A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.