ES: Nesta segunda-feira (16), a Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e seis prefeituras do Estado, promoveram a Operação Parador: Ação de Mobilização Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A equipe estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Setades, foi uma das responsáveis pela organização e coordenação da ação.
A inciativa, de caráter conscientizador, aconteceu em sete postos da Polícia Rodoviária Federal no Espírito Santo, localizados nos municípios de Serra, Guarapari, Viana, Cariacica, Vila Velha e São Mateus. Servidores da Setades, de municípios parceiros e policiais rodoviários federais, participaram da abordagem de motoristas. Houve panfletagem e faixas com a temática.
A ação acontece em alusão ao “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, que acontece no dia 18 de maio. A data marca a luta e a conquista pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de oito anos de idade que foi raptada, torturada, estuprada e assassinada, em Vitória.
O crime causou enorme revolta nacional, tendo como acusados, jovens de tradicionais famílias capixabas, que foram primeiramente condenados e depois absolvidos pela Justiça. O crime permanece sem solução até hoje.
Dessa forma, o objetivo da data é provocar a mobilização, sensibilização e informação de toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. É dever do poder público ampliar e fortalecer as condições protetivas dessa população, a fim de garantir a toda criança e adolescente o direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal quanto na exploração sexual. Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se tornar mercadorias e, assim, serem utilizadas nas diversas formas de exploração sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.