ES-ALES: Criar na Assembleia Legislativa (Ales) a Medalha Braz da Costa Rubim, destinada a homenagear as pessoas que se destacarem nas mais diversas áreas que abrangem a história e a cultura do Espírito Santo. É o que prevê o Projeto de Resolução (PR) 20/2024, elaborado pelo presidente Marcelo Santos (União).
“O objetivo é reconhecer, incentivar e valorizar os profissionais das áreas de História, Geografia, Genealogia, Biblioteconomia, Arqueologia, Arquivologia, Letras e Literatura, dentre outras afins, que tenham se destacado por valiosos serviços e ações meritórias na pesquisa, escrita, preservação, salvaguarda e divulgação da cultura, visando maior compreensão da complexidade dos povos que formam a população e a produção de uma identidade cultural, social e política espírito-santense”, explica o parlamentar na justificativa da proposição.
Poderão ter o trabalho reconhecido membros do Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Espírito Santo (IHGES), do Colégio Espírito-Santense de Genealogia e Heráldica, dos demais institutos congêneres do Estado e ainda as pessoas não filiadas a essas entidades culturais, mas que tenham prestado relevantes serviços a respeito dos povos que formam a população capixaba.
A entrega das medalhas será realizada anualmente, em sessão solene, na segunda semana do mês de junho, período em que se comemora a data de fundação da mais antiga entidade cultural capixaba em funcionamento, o Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, e também do Dia do Genealogista, ambos celebrados no dia 12 de junho.
Serão 30 homenageados, indicados pelos deputados proponentes da solenidade. A medalha será na cor prata, marcada com a seguinte frase: “relevantes serviços prestados à história e à cultura espírito-santense”. No verso constará o nome da pessoa homenageada.
Caso o PR seja aprovado, a nova resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário do Poder Legislativo (DPL).
Braz da Costa Rubim
Nascido em Vitória, em 1º de fevereiro de 1817, Braz da Costa Rubim foi jornalista, historiador e dicionarista. É autor de inúmeros estudos sobre o Espírito Santo. Em 1855 doou à província capixaba 400 volumes de sua biblioteca, o que foi o início da atual Biblioteca Estadual Levy Cúrcio da Rocha. Morreu em 11 de agosto de 1871, no Rio de Janeiro.