ES: O Espírito Santo é o estado mais transparente na divulgação dos dados referentes ao novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil. O ranking, que inclui todos os estados e o Governo Federal, é atualizado semanalmente. Anteriormente, o Estado ocupava a terceira posição neste ranking.
O Estado chegou ao 1º lugar ao passar a divulgar boletim diário com o número de leitos ocupados e a apresentar dados sobre a ocorrência de outras doenças respiratórias. A pontuação do Espírito Santo passou de 93 a 98 (de um máximo de 100 pontos).
De acordo comas autoridades, a nota obtida mostra a rápida e constante evolução da transparência dos dados no Estado, que inicialmente havia sido enquadrado na categoria opaca, na avaliação realizada no dia 9 de abril. Em apenas uma semana, o Espírito Santo passou a ocupar o topo da escala, ficando entre os estados mais transparentes; e agora, menos de um mês depois, assume o primeiro lugar.
“A melhor forma de explicar a importância da transparência para o combate à pandemia é justamente o lema usado pela entidade avaliadora: dados abertos ajudam a salvar vidas. A informação livre e sem obstáculos é o ponto de partida para pesquisadores, mídia, sociedade civil e para o próprio cidadão. Todos esses atores podem, de alguma forma, ajudar. Mas precisam ter informações íntegras, atualizadas e acessíveis”, destaca o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata.
Como é feita a avaliação
A OKBR, também conhecida como Rede pelo Conhecimento Livre, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na implementação e na defesa da transparência dos dados públicos.
O Índice de Transparência da Covid-19 da OKBR avalia a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia, publicados pela União e pelos estados em seus portais oficiais. A análise é composta de três dimensões: conteúdo, granularidade e formato. Cada dimensão é constituída por um conjunto de aspectos avaliados separadamente, aos quais são atribuídos diferentes pesos para a elaboração da nota de zero a 100.
No item conteúdo, a avaliação leva em conta a diversidade de informações disponibilizadas, como o perfil detalhado dos pacientes (gênero, idade, doenças pré-existentes). Já em granularidade é analisado o detalhamento geográfico das informações, os microdados da situação por municípios e bairros. E a categoria formato leva em conta a facilidade de visualização do conteúdo, a apresentação de séries históricas e a disponibilização do formato dados abertos. (Com informações: Secom-ES)