ES: Um balanço preliminar, divulgado pela Secretaria da Educação (Sedu), na tarde desta sexta-feira (13), aponta que o Espírito Santo apresenta, atualmente, 2.495 profissionais e estudantes de instituições de ensino (Superior, escolas estaduais, municipais e particulares) afastados em virtude da pandemia da Covid-19, sendo que em 648 desse total foram confirmados a doença. O mapeamento dos dados, realizado por meio da plataforma Escola Segura, começou a ser feito no dia 05 de outubro, data em que as instituições de ensino foram autorizadas a retornar com as atividades presenciais.
O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, enfatiza que o afastamento ocorre de forma preventiva, seguindo o que estabelece o Protocolo Sanitário, elaborado pela Secretaria da Saúde. “São 26 estudantes em um universo de 36 mil alunos (15% do total de 240 mil), o que significa que 0,07% dos alunos que voltaram testaram positivo. Dos 13 mil profissionais que voltaram para as atividades presenciais, 300 positivaram o que significa 2%. Sem desprezar o significado desses casos, os números não são altos. Esses dados são apenas um recorte e não significam que os positivados testaram positivo porque voltaram para a escola”, disse.
Segundo Vitor de Angelo, nada indica que a escola constitui o vetor de propagação da Covid-19 e que eventuais fatores externos podem estar impactando no ambiente escolar. Desde o dia 13 de outubro, data do retorno das aulas nas escolas da Rede Estadual, três unidades precisaram, em algum momento, interromper as atividades.
São elas: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Davi Roldi, em São Roque do Canaã (aulas presenciais suspensas por 15 dias, a partir de 26 de outubro); o turno noturno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Angélica Paixão, em Guarapari (aulas presenciais suspensas por 15 dias a partir do dia 30 de outubro); e o Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio de Tempo Integral (CEEFMTI) José Leão Nunes, em Cariacica (aulas presenciais suspensas por 15 dias, a partir de 09 de novembro).
A EEEFM Davi Roldi já retornou com as aulas presenciais. Na EEEFM Angélica Paixão, somente o noturno teve as atividades suspensas, pelo fato de as profissionais contaminadas atuarem somente neste turno e não terem contato com demais alunos e profissionais. Nas unidades de ensino interditadas pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica, as aulas acontecem de forma remota, por meio do Programa EscoLAR. A plataforma Escola Segura, utilizada pela Sedu, é atualizada diariamente pelas instituições de ensino e monitorada pela Vigilância Sanitária em tempo real. Dessa forma, a Vigilância Sanitária, observando necessidade, pode intervir de forma rápida na unidade escolar.
O Secretário da Educação afirmou, ainda, que as escolas da Rede Estadual têm recebido os alunos seguindo todo o protocolo sanitário. “Destinamos mais de R$ 12 milhões para as escolas, para que comprassem álcool em gel, dispensers, entre outros produtos sanitizantes, e a orientação é de que todos os protocolos de segurança fossem cumpridos, com objetivo de preservar a saúde e vida das pessoas”, afirmou.
Os dados foram anunciados pelo secretário Vitor de Angelo, acompanhado do subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelas redes sociais, na tarde desta sexta (13).
Números:
Ensino Superior – 87 estudantes e 39 profissionais confirmados
Escolas Particulares – 70 estudantes e 126 profissionais confirmados
Escolas Estaduais – 26 estudantes e 300 profissionais confirmados