O Espírito Santo registrou o segundo menor número de homicídios para um mês de setembro, dentro da série histórica dos últimos 25 anos. Ao todo, foram 85 assassinatos registrados, ficando acima somente dos registros no ano de 2019, quando 74 mortes violentas foram contabilizadas. Ao todo, em 2021, o Estado acumula redução de 1,6% na quantidade de óbitos, em comparação com o ano anterior.
Após a intensificação dos homicídios em agosto, ações policiais implantadas dentro do programa Estado Presente em Defesa da Vida, lideradas diretamente pelo governador Renato Casagrande, impactaram diretamente para redução dos registros.
O dado representa uma redução de 11% em relação ao mesmo período (setembro) de 2020, além de 21% a menos que o mês anterior (agosto). A região metropolitana da Grande Vitória registrou 38 mortes, terceiro melhor resultado do ano, e apresenta, no acumulado de janeiro a setembro, redução de 16,3% de assassinatos, com 401 mortes em 2021, contra 470 nos nove meses do ano passado.
A região serrana, que no começo do ano chegou a apresentar alta de 33% nos quatro primeiros meses, terminou setembro com queda de um caso no acumulado, ou redução de 2,2%, revertendo o quadro ruim que se instaurou de janeiro a abril. As regiões Norte, Sul e Noroeste apresentam alta de 17%, 12% e 34%, respectivamente.
Na Grande Vitória, com exceção à Capital, que tem empate com os registros no ano passado, todos os municípios apresentam queda significativa de homicídios, sendo 21% de redução em Vila Velha, 17% na Serra, 19% em Cariacica, 25% em Viana e 8% de decréscimo em Guarapari.
O governador Renato Casagrande destacou a importância do programa Estado Presente em Defesa da Vida na redução da violência. “Iniciamos nosso primeiro mandato em 2011, quando criamos o programa. Neste ano, completamos dez anos de Estado Presente, que mudou o rumo da segurança pública no Espírito Santo. Quando assumimos o governo em 2011 éramos o segundo Estado mais violento e hoje estamos em 14°”, lembrou.
Casagrande citou ainda que, em 2019, o Espírito Santo teve o menor índice de homicídios da série histórica. “No ano passado, registramos o segundo melhor ano dentro dessa série histórica e vamos trabalhar para que agora em 2021 a gente tenha números melhores do que no ano anterior. Estamos reestruturando a área da segurança pública, pois a encontramos novamente destruída. Com investimentos em infraestrutura, tecnologia, equipamentos, viaturas, vamos seguir melhorando esses indicadores de violência”, afirmou.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, coordenador do eixo policial do programa Estado Presente em Defesa da Vida, agradeceu a todas as forças policiais pelo empenho no combate à criminalidade violenta no Espírito Santo e garantiu que haverá intensificação do trabalho, em busca de mais redução nos índices.
“A gente teve um mês de agosto muito difícil, com um número elevado de homicídios. O governador Renato Casagrande, muito preocupado, interveio diretamente, como é comum dentro da metodologia do programa Estado Presente. Criamos a Operação Estado Presente, integrada entre as forças estaduais, municipais e a Polícia Rodoviária Federal. A Polícia Civil realizou a Operação Sicário e fomos conseguindo reverter esse quadro, com ações qualificadas de combate à violência. Ainda não chegamos em um número que queremos e não podemos comemorar nada, enquanto tivermos uma vida sequer sendo perdida de forma violenta no Espírito Santo”, pontuou Ramalho.
O secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, destaca o fato de que, desde 2019, com ações da sua política de Segurança, ligada ao Programa Estado Presente em Defesa da Vida, o Governo do Estado segue reduzindo a violência letal no Espírito Santo. “É o melhor período da série histórica do nosso Estado, iniciada em 1996. Em 2019, tivemos menos de mil homicídios, em 2020, o segundo menor registro da série, e em 2021, seguimos com redução de registros em relação ao ano anterior”, declarou.
Duboc, que é coordenador-executivo do Estado Presente, argumenta que os dados refletem ainda os investimentos realizados pela atual gestão para recuperar e ampliar a capacidade de resposta das agências policiais, em relação a recursos humanos, infraestrutura, inteligência e combate à impunidade.