ES: Na tarde dessa segunda-feira (14), foi realizado o evento de validação da etapa final do Programa Estadual da Cafeicultura, realizado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Espírito Santo.
Entre as principais missões contempladas pelo Programa estão tornar o Estado a principal origem produtora de café no Brasil até 2030 e garantir excelência em qualidade, produtividade e sustentabilidade, por meio do Selo de Origem Capixaba, agregando valor e levando mais prosperidade ao campo.
“O Espírito Santo já se consagrou como o 2º maior produtor de café do Brasil e queremos ir mais longe ajudando o Estado a ser uma referência cada vez melhor e mais forte em relação à produtividade, qualidade e agregação de valor ao café capixaba. A entrega de hoje representa um pacto de compromisso de cada entidade em oferecer o seu melhor para alcançar esses objetivos”, ressaltou o diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES) no Espírito Santo, Luiz Toniato.
Durante o evento, o consultor do Sebrae/ES Paulo Henrique Lemos apresentou as estratégias e ações para a construção da proposta para o Programa Estadual da Cafeicultura. “O objetivo do planejamento é construir uma cafeicultura que consiga trabalhar melhor a qualidade, produtividade e a valorização da origem com rastreabilidade”, disse o consultor.
“Todo esse alinhamento contou com a participação de todas as instituições da cafeicultura. Escutamos todos os seguimentos envolvidos, desde o produtor rural até os envolvidos no âmbito do comércio. Isso nos dá a oportunidade de fazer um programa de cafeicultura a curto, médio e longo prazo, que atenda aos anseios da comunidade em geral e represente a cafeicultura capixaba”, completou o coordenador de Cafeicultura do Incaper, o pesquisador Abraão Carlos Verdin Filho.
“A ideia é ter uma evolução nas principais demandas do setor, trabalhando também a qualidade de vida no campo, com produtividade e agregação de valor para o elo mais fraco da cadeia, os produtores, a fim de garantir qualidade de vida e felicidade”, acrescentou Lemos.
Para o diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado, tal modelo tem uma importância significativa para o desenvolvimento da cadeia produtiva ao longo dos próximos anos. “Que a cafeicultura de nosso Estado continue sendo referência estadual, nacional e mundial, uma vez que temos trabalhado firme e forte, escutando todas as comunidades e todos os envolvidos em geral para a melhorias do ponto de vista econômico e social para os capixabas”, pontuou.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, lembrou que a cafeicultura é a sustentação econômica do Estado. “O Espírito Santo tem deslanchado na questão da qualidade e é visto como um Estado que produz café de excelência. Temos tecnologia e assistência técnica para orientar nossos produtores. Não tenho dúvidas que juntos possamos continuar avançando e sendo exemplo”, frisou.