BR: O Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou, nesta quinta-feira, dia 25, em 3 milhões de toneladas sua estimativa para a produção global de grãos em 2018/2019, de 2,125 bilhões para 2,128 bilhões de toneladas. Segundo a entidade, o incremento na produção global ocorre em virtude do aumento da produção de milho na Argentina e no Brasil. A nova previsão representa queda de 36 milhões de toneladas ante a temporada 2017/2018.
O IGC manteve inalterada sua estimativa para produção de trigo em 2018/2019, em 735 milhões de toneladas. A previsão para a colheita de soja em 2018/2019 foi elevada em 3 milhões de toneladas, para 362 milhões, em virtude das melhores perspectivas para a colheita na América do Sul. O IGC elevou sua projeção para a safra global de milho, de 1,114 bilhão para 1,118 bilhão de toneladas.
Ao mesmo tempo, o IGC espera um menor consumo de grãos na temporada, de 2,165 milhões de toneladas, 5 milhões de toneladas a menos que o estimado no relatório anterior. Com a redução na demanda e incremento na oferta, a entidade elevou em 8 milhões de toneladas sua estimativa para estoques globais de grãos, para 611 milhões de toneladas.
Quanto aos estoques globais de soja ao fim da temporada 2018/2019, a previsão foi aumentada de 52 milhões para 55 milhões de toneladas. A projeção para o comércio mundial da oleaginosa foi reduzida de 153 milhões de toneladas para 152 milhões de toneladas. A estimativa para estoques finais de milho foi elevada de 305 milhões para 311 milhões de toneladas. Já a previsão para estoques de trigo foi mantida em 264 milhões de toneladas.
O IGC informou também que o índice de preços de grãos e oleaginosas recuou 4,6% de março para abril, “pressionado principalmente por perspectivas favoráveis para os grãos de inverno do Hemisfério Norte e para colheitas na América do Sul”. Em comparação com o ano anterior, o índice caiu 16,2%, atingindo seu nível mais baixo em três anos.
Para 2019/2020, o IGC estima a produção mundial de grãos em 2,178 bilhões de toneladas, alta de 3 milhões de toneladas em relação à previsão anterior. A previsão para estoques finais também foi elevada, de 575 milhões de toneladas para 588 milhões de toneladas. (Canal Rural)